Relatório & Contas 2023

243 Fundação de Serralves – Relatório e Contas 2023 por novos fundadores em 1,9 milhões de €, do aumento dos subsídios ao investimento em 4,7 milhões de €, do aumento da rubrica de outras reservas em 1,8 milhões de €, do aumento da rúbrica de resultados transitados em 5 milhões de € e da rúbrica de outras variações patrimoniais de 2,2 milhões de €. O Passivo Corrente teve uma redução de 968 mil €, justificado pela redução do valor dos proveitos de financiamentos comunitários a reconhecer no futuro. O Passivo não Corrente teve um aumento de 2 milhões € devido ao reforço da provisão para o processo de IVA. O resultado líquido do exercício de 2023, no valor de 187.628,62 €, será transferido para resultados transitados, à semelhança dos anos anteriores. A Fundação assentou a sua atuação numa rigorosa e prudente gestão financeira que lhe permitiu o cumprimento do plano orçamental, o reforço da sua autonomia financeira e a realização do investimento na Coleção de Obras de Arte, cujo valor total, a preços de aquisição, já ascende a 37,4 milhões de €. A Fundação elabora as suas contas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística, nomeadamente a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Setor Não Lucrativo, e possui um adequado sistema de controlo interno, consubstanciado num Sistema de Gestão Integrado que compreende um conjunto de processos e procedimentos com o objetivo de atingir uma progressiva excelência operacional. A KPMG, representada por Luís David Guimarães da Silva, procedeu à revisão legal e à auditoria das Contas da Fundação, o que pressupõe a realização de um exame completo das demonstrações financeiras estatutárias da Fundação, preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Neste âmbito foram examinadas as Contas da Fundação, através da execução de procedimentos que incluem a verificação do controlo interno, relevante para a preparação e apresentação apropriada das demonstrações financeiras, a avaliação da adequação das políticas contabilísticas usadas e da razoabilidade das estimativas contabilísticas consideradas, bem como da adequação da apresentação das demonstrações financeiras, tendo o revisor/auditor concluído que a prova da revisão/auditoria realizada foi suficiente e apropriada para a emissão da sua opinião.

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