99 Fundação de Serralves – Relatório e Contas 2022 Dando seguimento à temporada iniciada em Outubro de 2021, a Arte no Tempo trouxe novamente a Serralves o ars ad hoc, desta vez numa formação de quinteto com clarinete, interpretando um programa composto por obras para instrumento solo de Ângela Lopes (1972) e de Simon SteenAndersen (1976), que culminou com a revisitação do quinteto de Beat Furrer (1954) que o agrupamento apresentou em estreia nacional, em 2019, tendo-o trabalhado com o compositor em Aveiro e nos Açores e interpretando-o diversas vezes em público nesse mesmo ano. Trata-se da originalíssima intorno al bianco [2016], cuja notável interpretação mereceu ao ars ad hoc o convite para se apresentar em diferentes festivais. Ars Ad Hoc Apresenta obras de Clara Iannotta, Joanna Bailie, Simon Steen-Andersen, Luís Neto da Costa e Beat Furrer 02 JUN 2022 Programa: The people here go mad. They blame the wind, [2014], ca 10', Clara Iannotta (1983) para clarinete baixo, violoncelo, piano preparado e eletrónica Trains [2014] ca 10', Joanna Bailie (1973) para violoncelo e eletrónica Rerendered, [2004], ca 10', Simon Steen-Andersen (1976) para um pianista e dois assistentes Illustrate Internal Clouds **, [2020], 12', Luís Neto da Costa (1993) para flauta, clarinete, piano e quarteto de cordas Quarteto com piano *, [2019], 15’, Beat Furrer (1954) ARS AD HOC Ricardo Carvalho > flauta Horácio Ferreira > clarinete João Casimiro Almeida Ana do Vale e Diogo Coelho > violino Ricardo Gaspar > viola Gonçalo Lélis > violoncelo Diana Ferreira > programação A quarta temporada do ars ad hoc encerrou em Serralves com mais um programa inteiramente preenchido por música do século XXI. Desta vez, à estreia absoluta de um septeto que Luís Neto da Costa compôs para o ars ad hoc, com o apoio do programa Garantir Cultura, e à apresentação de mais uma obra do compositor em destaque nesta temporada, o dinamarquês Simon SteenAndersen, somou-se a interpretação de obras de outros compositores cujo trabalho a Arte no Tempo tem vindo a seguir com particular atenção. Da italiana Clara Iannotta, foi interpretado o trio The people here go mad. They blame the wind [2014], que o ars ad hoc estreou recentemente em Portugal. De Joanna Bailie, Gonçalo Lélis (violoncelista do ars ad hoc) interpretou uma obra para violoncelo e eletrónica. De Beat Furrer, o ars
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