160 Fundação de Serralves – Relatório e Contas 2022 Leonilson: Drawn (1975–1993) A acompanhar a exposição Leonilson: Drawn 1975–1993, patente no Museu de Serralves entre 24 de março e 18 de setembro de 2022, Serralves publicou a versão em português do extenso catálogo homónimo que reúne novas reflexões sobre a obra e a vida do artista brasileiro Leonilson. Inclui textos dos artistas Leda Catunda e Albert Hien, dos curadores Yuji Kawasima, Lisette Lagnado e Ivo Mesquita e de Adriano Pedrosa, diretor do Museu de Arte de São Paulo. Apresenta também contributos dos amigos mais próximos do artista, Jan Fjeld (diretor, Galeria Vermelho, São Paulo) e Eduardo Brandão (investigador). Esta seleção de textos oferece novas perspetivas sobre a prática artística de Leonilson, posicionando-a no contexto de hoje. Rui Chafes: Chegar sem partir A exposição patente no Museu e no Parque de Serralves desde 20 de julho de 2022, foi acompanhada por uma publicação em dois volumes, o primeiro dos quais, para além dos textos dos curadores da exposição, Philippe Vergne e Inês Grosso, conta com o contributo de uma série de autores que têm acompanhado a obra do artista ao longo das últimas décadas: Armin Zweite (historiador de arte), Doris von Drathen (autora e crítica de arte), Maria Filomena Molder (socióloga), Ulrich Loock (professor e curador) e Nuno Crespo (curador e diretor da Escola das Artes, Universidade Católica do Porto). O livro inclui ainda um ensaio fotográfico inédito que nos mostra, através do olhar do designer Pedro Falcão, imagens do atelier e do processo de trabalho do artista. O segundo volume oferece um vasto conjunto de vistas da exposição e das obras, possibilitando um percurso pelo Museu e pelo Parque de Serralves. Cindy Sherman: Metamorphosis Catálogo publicado no âmbito da grande exposição em apresentação no Museu de Serralves desde 4 de outubro de 2022. Sobretudo conhecida por imagens em que se retrata como modelo da sua própria obra, encarnando o papel de estereótipos femininos convencionados pelos média, num vasto leque de personagens e ambientes, Cindy Sherman fotografa sozinha no seu estúdio, atuando como diretora artística, fotógrafa, maquilhadora, cabeleireira e intérprete do papel a desempenhar. A prática do retrato que iniciou há décadas é responsável por algumas das mais marcantes e influentes imagens da arte dos nossos dias. Com reproduções de todas as obras de Sherman presentes na exposição, Cindy Sherman: Metamorphosis inclui contributos inéditos de Joanne Heyler (diretora da Broad Foundation), Philippe Vergne (diretor do Museu de Serralves), Maria Filomena Molder (socióloga) e Sérgio Mah (professor e curador) abordando assuntos prementes como identidade, género e representação, bem como o papel das imagens na sociedade contemporânea. Conta ainda com uma reedição de uma conversa entre a artista e a cineasta Sofia Coppola. David Douard: O’Ti’Lulabies Para acompanhar a primeira apresentação da obra de David Douard em Portugal que teve lugar no Museu de 12 de maio a 6 de novembro de 2022, Serralves publicou uma das primeiras monografias deste artista francês. Conhecido pelas suas assemblages escultóricas e instalações em diversos meios, Douard explora um vasto leque de referências, como é discutido na conversa entre o artista e o diretor do Museu e curador da exposição, Philippe Vergne, publicada neste livro. Conta ainda um ensaio do curador e crítico de arte François Piron. Amplamente ilustrado com imagens da apresentação em Serralves, o livro inclui também uma série de colagens especialmente produzidas por Douard especialmente para esta publicação.
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