Relatório & Contas 2021

77 Fundação de Serralves – Relatório e Contas 2021 Em 2021, propôs-se também consolidar parcerias institucionais através da apresentação de performances programadas com instituições congéneres e entidades nacionais e internacionais. Nas artes performativas, distinguiu-se novamente a colaboração com o Rivoli e o Teatro do Campo Alegre, teatros municipais do Porto, através da integração de propostas performativas, no contexto do 5º FESTIVAL DDD – DIAS DA DANÇA. No âmbito do Festival DDD, Serralves apresentou a exposição “Para uma Timeline a Haver genealogias da dança enquanto prática artística em Portugal” de autoria da investigadora ANA BIGOTTE e dos coreógrafos JOÃO DOS SANTOS MARTINS e CARLOS OLIVEIRA, uma Cronologia para a Dança em Portugal nos Séculos XX e XXI, nos Foyers do Auditório e a peça, “Embodied Oracle”, um projeto de TERESA SILVA e SARA ANJO que explorava o corpo enquanto oráculo, considerando-o como lugar de conhecimento e de revelação. Em setembro foi apresentada a sétima edição de O MUSEU COMO PERFORMANCE, que se consolidou enquanto plataforma nacional e internacional para a apresentação de novas criações que se destacam pelos cruzamentos disciplinares como sejam os entre as artes performativas e as artes visuais. No ano em que o JAZZ NO PARQUE cumpriu 30 anos de existência, o programa em oferta juntou músicos europeus que têm tido um importante envolvimento na cena nacional, como vem acontecendo com ROBERTO NEGRO e GIOVANNI DI DOMENICO, a músicos que por cá ganharam nome e depois conseguiram projeção mundial, a exemplo de JOÃO LOBO e PEDRO SOUSA. O propósito foi revelar os projetos em que todos estão presentemente envolvidos, acrescentando algumas surpreendentes novidades ao que já lhes conhecíamos. Demos, pois, palco, nesta edição de aniversário, a músicos para quem a palavra “colaboração” tem sido uma constante, ignorando fronteiras e nichos, na perspetiva de contribuir para que assim continue a ser no futuro. Foram 30 anos de história que se projetam noutros tantos da música que virá. A programação de 2021 dedicou ainda um espaço especial à jovem criação nacional através da apresentação da peça coreográfica “Adorabilis” dos coreógrafos/bailarinos JONAS & LANDER, uma dupla reconhecida no panorama da dança portuguesa como sendo detentora de uma forte assinatura de autor, de contornos singulares, que explora a fusão entre distintas artes cénicas, com especial destaque para a música.

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