76 Fundação de Serralves – Relatório e Contas 2021 Artes Performativas Bastião da transdisciplinaridade de Serralves, o programa de Artes Performativas continuou, em 2021, a repartir-se por grandes áreas disciplinares da cultura contemporânea como sejam as diferentes vertentes da nova música e da experimentação sonora, a dança contemporânea e a performance, bem como pelos seus múltiplos cruzamentos. Para além da programação contínua ao longo do ano, destacaram-se a habitual edição do JAZZ NO PARQUE, que este ano terá a sua 30ª edição, e o internacionalmente reconhecido programa O Museu como Performance, centrado na importância crescente da Performance na arte contemporânea e na sedimentação da história de Serralves enquanto instituição pioneira no protagonismo e programação das artes performativas em contexto museológico. A continuidade da programação foi garantida pela apresentação de trabalhos de artistas de referência da contemporaneidade nas áreas da dança, da música experimental e da performance. Destacaram-se alguns pontos fortes as múltiplas instalações sonoras de uma das mais importantes artistas sonoras do nosso tempo, CHRISTINA KUBISCH que se distribuíram entre o museu, a capela da Casa de Serralves e o Parque, e o programa dedicado a DAVID BEHRMAN, um dos pioneiros da música eletrónica e referência incontornável na história da música ocidental. De sublinhar a programação de artes performativas relacionada com a exposição de Louise Bourgeois através de um programa paralelo de performances inéditas e propostas numa relação com a exposição e universo da artista representado. Foram realizados convites às artistas ANA RITA TEODORO, SÓNIA BAPTISTA e TÂNIA CARVALHO, coreógrafas com vozes e práticas artísticas originais na reivindicação de um discurso feminista.
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