198 Fundação de Serralves – Relatório e Contas 2021 Os rendimentos totais refletem a anulação de provisões para processos judiciais em curso e potenciais que foram constituídos em 2020, que ascende a 891 mil €. O Subsídio do Estado Português, atribuído estatutariamente à Fundação para suprir os gastos de funcionamento, ascendeu a 4.100 k€, fixando-se em 34% dos rendimentos totais. O subsídio do estado por visitante em 2021 ascendeu a 10 €, reduzindo face a 2020, mas mantendose ainda acima dos anos anteriores à pandemia que levou à redução do número de visitantes. Os Gastos Totais fixaram-se em 11,8 milhões de €, o que representa um aumento de 33% face a 2020, mais 2.928 mil €. Verifica-se um aumento de gastos com atividades de 44% e um aumento de gastos com custos de divulgação de 20% face ao valor de 2020. Esta variação face a 2020 é justificada pela não realização de algumas atividades devido às restrições implementadas para combater a pandemia em 2020. Os gastos com atividades em 2021 refletem ainda um acréscimo dos custos de transporte, que resultou da pandemia. Os gastos com serviços externos tiveram um aumento de 32% face a 2020 e os gastos com pessoal tiveram um aumento de 7% face a 2020, ano em que a estrutura de custos foi adaptada à redução do nível de atividade provocado pelas restrições da pandemia. A nível patrimonial verifica-se que o Ativo Total ascende a 100,6 milhões de €, representando um aumento de cerca de 9,7 milhões de € face a 2020. Este acréscimo resultou do aumento do ativo não corrente em 5,4 milhões de € do ativo corrente em 4,2 milhões de €. O aumento do ativo não corrente resulta da aquisição ou doação de obras-de-arte no valor de 1,5 milhões de €, das obras de recuperação da Casa de Serralves no valor de 1,6 milhões de € e das obras da Casa dos Jardineiros no valor de 400 mil €. Resulta ainda provisão constituída para o processo de iva relativamente ao Iva do imobilizado no valor de 2,1 milhões de €.
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