Relatório & Contas 2021

132 Fundação de Serralves – Relatório e Contas 2021 Edições Os catálogos publicados por ocasião das exposições apresentadas em Serralves e as brochuras, de distribuição gratuita, que acompanham as mostras itinerantes da Coleção de Serralves prolongam e aprofundam a experiência do visitante para além dos limites geográficos dos espaços expositivos e das coordenadas temporais das exposições e tornam-nas acessíveis àqueles a quem a presença física nesses locais não foi possível. O envolvimento direto dos artistas na sua conceção, os ensaios para eles especificamente encomendados a alguns dos mais consagrados intelectuais nacionais e internacionais e a aprofundada investigação desenvolvida por curadores e historiadores da arte de renome voltam a revelar-se distintivas do programa editorial de Serralves. Publicações de Exposições no Museu Gonçalo Pena: Barber Shop Livro publicado por ocasião da exposição homónima apresentada no Museu de Serralves entre 1 de junho e 10 de outubro de 2021. Editado por João Maria Gusmão, igualmente curador da mostra, o volume – terceiro de uma série iniciada em 2014 por João Maria Gusmão e Pedro Paiva, em associação com a Mousse Publishing, Milão e a Sociedade Internacional de Abissologia – reúne cerca de 300 desenhos de Gonçalo Pena, textos inéditos dos artistas Gabriel Abrantes, Alexandre Estrela, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, e um prefácio de Philippe Vergne, diretor do Museu de Serralves. A publicação resulta de uma parceria entre a Fundação de Serralves, a editora/distribuidora Mousse Publishing (Milão) e a agência de criação artística e literária Pato em Pequim (Lisboa). Terçolho. João Maria Gusmão & Pedro Paiva Por ocasião da primeira grande exposição do trabalho desta premiada dupla de artistas portugueses numa instituição museológica do seu país, Serralves publicou, em associação com a editora/distribuidora Mousse Publishing, um catálogo que documenta o percurso artístico da dupla, em filme, fotografia, escultura e instalação, dedicando particular atenção à sua produção discursiva. Os ensaios inéditos de Chris Fitzpatrick (curador independente, anteriormente diretor de Objectif Exhibitions, Antuérpia, e do Kunstverein München, Munique) e de Anthony Huberman (diretor e curador-chefe do CCA Wattis Institute, San Francisco) refletem sobre a obra dos artistas que, combinando registo antropológico, drama e pesquisa científica, se apresenta como uma

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