PLANO DE ATIVIDADES 2025

Em 2025, a Ala Álvaro Siza continuará a acolher grandes exposições dedicadas à Coleção de Serralves e à Arquitetura com a apresentação da Coleção Duerckheim. Reunida há mais de 4 décadas pelo Conde Christian Duerckheim, esta importante Coleção engloba alguns dos mais importantes artistas do final do século XX e início do século XXI. Será também apresentado no final do ano um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do nosso país, agora depositado em Serralves, a Coleção Leal Rios. A nova Ala apresentará também uma exposição dedicada ao grande Alvar Aalto e terminará o ano com uma grande apresentação do Atelier Aires Mateus. O novo programa, iniciado em 2024, que anualmente convida artistas a criar obras especificamente para o corredor que marca a transição (in)temporal entre as galerias do Museu e a Ala Álvaro Siza, continuará com uma encomenda a Fernanda Fragateiro, artista reconhecida pela sua frequente colaboração com arquitetos, numa abordagem distinta à arte. Transdisciplinar e representativa da mais recente criação contemporânea, a programação de Artes Performativas apresenta Meredith Monk e John Hollenbeck, Maria Hassabi, Tristan Perich, Lucinda Childs, The Necks, entre muitos outros. O Museu como Performance, na sua 11.ª edição, o Jazz no Parque, na sua 34.ª edição, e a participação na 8.ª edição do Festival DDD – Dias da Dança completarão a programação de performance, música e dança de 2025. Destaque-se ainda a participação de Serralves no projeto europeu, Perform Inform Transform: Participatory Performance in Art Museums, reforçando o compromisso da instituição na promoção e inovação das artes performativas. A Casa de Cinema Manoel de Oliveira apresentará, além de muitas retrospetivas, ciclos de cinema, conversas, conferências, edições e programas educativos, um destacado elenco de exposições temporárias. Das janelas que integram este espaço muito singular e que também contam com o traço do fenomenal arquiteto Álvaro Siza, será visionada a terceira e última exposição do importante ciclo Manoel de Oliveira e o Cinema Português, que terá como objetivo contextualizar a longa fase final do percurso do realizador, entre 1990 e 2015, no panorama cinematográfico nacional. O ano terminará com a exposição Pequeno Teatro do Mundo, dedicada a Luís Miguel Cintra, figura maior do teatro em Portugal e presença regular no cinema de Manoel de Oliveira. No Parque, através da mais abrangente de todas as janelas que constituem o notável património de Serralves, serão contempladas as exposições Audição Vibratória, do artista Gil Delindro (um projeto de esculturas sonoras, desenhadas com a participação da comunidade surda); 365 dias do Parque, do fotógrafo Jorge Sarmento; Cinzento 18%, uma colaboração entre o coletivo A Recoletora e a curadora Inês Montalvão. Nas quatro estações do ano realizar-se-ão várias iniciativas como o concerto da Banda Sinfónica Portuguesa – Sons no Parque, assim como os grandes Mercados, numa promoção da economia circular. Estes momentos serão complementados por uma intensa programação contínua no Treetop Walk, nas Estufas, na Casa dos Jardineiros e nos Charcos. Em paralelo, uma empenhada equipa de jardineiros continuará a cuidar diariamente deste lugar tão especial, potenciando a sua excelência patrimonial e ambiental que se abre diariamente à comunidade. Através de um plano estratégico e sustentado, destacam-se os trabalhos de reabilitação previstos no Lago, Parterre Central e Lateral, Pérgula do Roseiral, Jardim do Relógio de Sol, Casa de Chá e estábulos da Quinta, além da requalificação da área de resíduos verdes, integrada na envolvente da icónica

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