PLANO DE ATIVIDADES 2025

031 dedicada à área da arquitetura trouxe ao público o Arquivo Álvaro Siza, estruturada em torno do conceito C.A.S.A., tendo reunindo de forma inovadora diversos projetos deste extraordinário arquiteto. O ano terminou com uma bela apresentação do mundialmente consagrado atelier de arquitetura japonês SANNA, Sejima + Nishizawa, e com a grande exposição Canção Contemporânea dedicada às obras da Coleção Mário Teixeira da Silva recentemente integrada na Coleção de Serralves. Na Casa de Serralves, destacou-se a exposição da dupla João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira e a exposição integrada na celebração do centenário de Mário Soares, figura maior da democracia portuguesa deu grande apoio ao desenvolvimento da arte no nosso país. O ano termina com a inauguração da exposição Pintura-Poesia: livres d’artiste de Joan Miró, revelando mais uma vertente no singular universo do mestre catalão, como um dos artistas gráficos mais surpreendentes e marcantes do século XX. Na Casa de Cinema Manoel de Oliveira foi inaugurada a exposição, Manoel de Oliveira e o Cinema Português 2, centrada no período imediatamente anterior e posterior ao 25 de abril de 1974 – em sintonia com a celebração do cinquentenário da Revolução dos Cravos –, que mostrou o impacto e alcance desse momento tanto na obra de Oliveira como na filmografia portuguesa da época. A exposição Tendo em Linha de Conto os Tempos Atuais, revelou em estreia absoluta pinturas, desenhos, cadernos, imagens digitais e fotografias que integram a obra plástica de um dos mais relevantes realizadores da história do cinema, Jean-Luc Godard. Foram ainda apresentados vários ciclos de cinema, conversas, conferências e publicações, em complemento a estas exposições. O Parque de Serralves abriu ao público no Celeiro e Lagar da Quinta de Serralves a exposição Corpo, Uma Topografia Sonora, de Fernando Mota, uma mostra que cruzou matérias e sons do mundo animal, vegetal e mineral na criação de esculturas sonoras tocadas pelo público, o programa expositivo do Parque de Serralves terminou o ano com a grande apresentação de Herbarium Seen & Dreamed, uma exposição que explora a forma como cientistas, filósofos, escritores, artistas e cineastas representam as plantas, criando herbários de natureza científica e poética. Atento às grandes questões e desafios do presente e futuro da sociedade, o Parque de Serralves foi palco de dois grandes eventos realizados em parceria, o Greenfest e o BOIL Climate Festival. A programação do Parque, cada vez mais transversal, contou ainda com reconhecidas atividades como a Formação Creditada: Charcos com Vida, uma importante ferramenta para a exploração pedagógica e conservação da biodiversidade, bem como a grande conferência Desafios e Oportunidades na Gestão Integrada da Água. O ano de 2024 ficou ainda marcado pela continuidade da recuperação e valorização do importante património que constitui o Parque de Serralves que já tive oportunidade de referir. Destaque para a reabilitação da Horta, a inauguração da Estufa, a readaptação dos caminhos de acesso à Quinta e Horta Urbana para uso de equipamentos de apoio à mobilidade universal, entre outras ações. O ano terminou com a já referida inauguração da grande fonte desenhada por Jacques Gréber. Neste ano de grandes comemorações também o programa editorial assumiu especial relevância, ampliando no tempo as exposições e outras realizações. Importa salientar duas publicações-chave: a publicação do catálogo Coleção Miró propriedade do Estado português, cedida ao Município do Porto e em depósito de longa duração na Fundação de Serralves, que documenta de forma completa e detalhada esta grande Coleção e o muito aguardado catálogo raisonné de Manoel de Oliveira, uma obra histórica abrangente sobre o trabalho do cineasta, essencial para todos aqueles que desejam conhecer o

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