Panorama Com mais de 100 anos de história, o Parque destaca-se no panorama nacional e internacional pela sua extraordinária diversidade de espaços naturais, que refletem uma identidade ecológica singular e integram, de forma exemplar, as dimensões ambiental, paisagística e artística. A qualidade dos cenários que hoje se podem desfrutar reflete não só o cuidado contínuo na gestão, manutenção e monitorização dos habitats, mas também a elevada diversidade do seu património arbóreo e arbustivo. Este conjunto de valências garante aos mais diversos públicos que o visitam uma oferta que valoriza a cidade do Porto, a região, o país e o mundo. Fruto de um projeto contínuo de conservação e recuperação, o Parque é hoje reconhecido como um espaço público inclusivo, de produção e difusão de cultura e ciência. Em 2025, na área da conservação, e dando continuidade aos projetos iniciados em 2024, destaca-se o término da requalificação do Lago, da autoria do arquiteto paisagista Gerald Luckhurst. Este projeto incluirá a plantação de vegetação típica dos jardins românticos do século XIX na sua envolvente e na ilha, bem como a introdução de plantas aquáticas que valorizarão a biodiversidade e o caráter paisagístico deste espaço. Simultaneamente, no Parterre Lateral, prevê-se a replantação dos canteiros e das sebes em topiária no seu perímetro, bem como dos canteiros laterais. No Parterre Central, com vista à redução do consumo de água e respetivas perdas, será iniciado um projeto de restauro dos jogos de água presentes. Com a implantação da Fonte Jacques Gréber no seu local de origem, no extremo sul do Parque, no remate do eixo que se inicia na Casa de Serralves e no Parterre Central — um marco histórico para Serralves e, em particular, para o Parque —, proceder-se-á, em 2025, à requalificação da área envolvente, atribuindo um novo rosto à atual zona de deposição de resíduos verdes. Destaca-se ainda o Roseiral que será reforçado ao nível das plantações de cultivares na envolvente da pérgola, bem como a Ala Álvaro Siza, cujo projeto paisagístico da autoria do arquiteto paisagista João Gomes da Silva, contará com uma nova plantação de árvores e arbustos, privilegiando a utilização de vegetação autóctone. Na Quinta, com o objetivo de melhorar o conforto das raças autóctones presentes, prevêse também a realização de um conjunto de ações de restauro nos estábulos que incluirão melhorias na acessibilidade e na monitorização do espaço. Na perspetiva de valorização do Parque, 2025 assinalará o início da construção de um projeto integrado de iluminação
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