O Acervo de Manoel de Oliveira, depositado na Fundação de Serralves desde abril de 2009, é um extraordinário espólio documental que proporciona um melhor enquadramento e compreensão do seu trabalho. Reunido desde finais dos anos 1920, este extenso arquivo – único no seu género em Portugal – é composto por documentos de trabalho relativos aos processos de produção de todos os seus filmes, bem como pela sua biblioteca pessoal, correspondência, fotografias, cartazes e outros materiais iconográficos, além de um amplo SET 2024 O Acervo em Conversa conjunto de textos, anotações e discursos do realizador, muitos deles inéditos. A propósito da publicação do primeiro volume da Coleção da Casa do Cinema, dedicado aos projetos fílmicos não realizados por Manoel de Oliveira, organizar-se-á uma conversa sobre essa filmografia fantasma, precedida pela exibição de O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu (2016), de João Botelho, que homenageia o cineasta inspirando-se em vários desses projetos dos anos 1930. REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A SOCIEDADE E SEU FUTURO
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