039 nossos dias – é acompanhada pela constante preocupação de apresentar (e relacionar) artistas oriundos de geografias e gerações distintas, promovendo leituras que atualizam a obra de artistas considerados consagrados, ao mesmo tempo que se mostram artistas emergentes, cujas obras interrogam aquilo que considerámos serem os limites e as definições do objeto ou do projeto artístico; isto tendo em mente que a receção dos artistas portugueses se deve articular com a apresentação de artistas estrangeiros, o que dá à arte nacional um contexto conceptual global – que ultrapassa a velha questão, obrigatoriamente redutora, de nela encontrar características comuns, partilhadas por todos quantos aqui nasceram (esquecendo que na atualidade globalizada os modelos/interlocutores dos artistas portugueses podem ter nascido e viver e trabalhar em qualquer país). Já nos referimos à relação entre os artistas portugueses presentes na exposição dedicada ao 25 de Abril e Stan Douglas, mas também podemos destacar o facto de apresentarmos em 2024, entre exposições de artistas estrangeiros, a maior exposição institucional realizada até hoje do artista português Francisco Tropa (Lisboa, 1969), uma mostra da dupla composta pelos artistas
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