PLANO DE ATIVIDADES 2024

031 do Jazz no Parque completarão a programação de música, dança e performance de 2024. Na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, para além da intensa programação de cinema que já transformou a sua sala de projeção num espaço de referência, destacam-se no próximo ano o segundo momento do ciclo de exposições Manoel de Oliveira e o Cinema Português, que abordará o período que antecedeu e sucedeu ao 25 de abril de 1974, bem como a exposição sobre Jean-Luc Godard, um dos mais cineastas mais reconhecidos internacionalmente, recentemente desaparecido. A programação da Casa do Cinema continuará a apresentar extensos ciclos de cinema, de conversas e de conferências, bem como um forte programa de edições. No Parque, 2024 será um ano de enorme celebração, com a recuperação de vários dos seus espaços. O arquiteto João Gomes da Silva, autor original dos jardins contemporâneos que cresceram à volta do Museu no final dos anos 1990, é também autor do arranjo paisagístico destes jardins que agora está a ser realizado, na sequência da construção da nova Ala Álvaro Siza. Na Quinta, serão inaugurados a nova estufa e o projeto de requalificação da Horta e dos caminhos, tornando-os acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida. Serão, ainda, requalificados vários espaços de elevado significado para a sua história: o Lago, de acordo com o projeto do arquiteto paisagista Gerald Luckhurst e o Jardim das Aromáticas, numa proposta da arquiteta paisagista Teresa Portela Marques. A grande fonte que Jacques Gréber desenhou em 1932 para o extremo sul do Parque e que, nos anos 1980, foi retirada do seu local de implantação original, irá agora ser recolocada, num projeto de enorme valor patrimonial para Serralves e a sua história. O Parque continuará a ser um palco privilegiado para várias realizações: no Parterre Lateral Gerald Luckhurst criará uma exposição floral para ser apreciada nos meses de primavera e verão, a primeira de um novo ciclo que se renovará a cada ano, com intervenções de autoria de diferentes arquitetos paisagistas convidados; a artista Kathy Hinde apresentará uma instalação de luz e som, a par de uma instalação sonora do artista Fernando Mota; a partir do livro 365 Dias Parque o fotógrafo Jorge Sarmento será responsável uma exposição de fotografias da biodiversidade de Serralves na Alameda do Prado; o artista Gil Delindro apresentará um projeto de esculturas sonoras, desenhadas com a participação da comunidade surda; em cada uma das estações do ano o Parque acolherá os concertos da Banda Sinfónica Portuguesa Sons no Parque, bem como os grandes mercados, numa promoção efetiva da economia local e circular. O calendário do ano é ainda preenchido com os Grandes Eventos que trazem centenas de milhares de visitantes, ano após ano, a Serralves – o Bioblitz, o Serralves em Festa, a Festa de Outono e o Serralves em Luz, que veremos regressar em 2024. A Reflexão Crítica sobre a Sociedade e o seu Futuro, uma das contribuições da Fundação de Serralves para a criação de conhecimento e de pensamento contemporâneo, continuará através de um conjunto de conferências e conversas que cruzam temáticas lançadas pelas exposições, ciclos de cinema e problemáticas ambientais, entre muitas outras. Destacam-se as The Álvaro Siza Talks e, neste ano de celebração, o Ciclo 25 de Abril. Outro eixo fulcral da ação de formação de Serralves são as publicações. 2024 será mais um ano de intensa atividade editorial, não só sobre as exposições e os importantes arquivos, mas nas restantes vertentes trabalhadas por todas as áreas de Serralves. Sempre com os olhos postos nos nossos públicos muito diversos, Serralves continuará a garantir uma formação inclusiva, através do Serviço Educativo nas vertentes artes e ambiente, que desenvolve uma programação didática intensa e transversal a todos os públicos através de programas regulares para escolas e universidades, entre visitas,

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