241 Segunda parte do ciclo de cinema iniciado em 2023 e que acompanhará a exposição com o mesmo título. Numa lógica semelhante à primeira parte, este ciclo procurará situar a obra realizada por Manoel de Oliveira no período da revolução de 1974, no âmbito da produção fílmica portuguesa sua contemporânea. Largamente reforçada na sua energia formal pelos preceitos da Nouvelle Vague, a geração do Novo Cinema procurou ABR - JUL Manoel de Oliveira e o Cinema Português 2 re etir criticamente sobre Portugal, não sendo naturalmente indiferente ao processo revolucionário. A impetuosidade do registo exterior e sociopolítico, documentando manifestações e ações políticas que estavam na agenda do tempo, confrontase com um contra-campo, largamente liderado por Manoel de Oliveira, correspondente a um cinema que, longe de ser alheio ao que estava a acontecer no país, desenvolve aproximações mais distanciadas, mas não menos críticas, da realidade social e política deste período.
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